sábado, 25 de dezembro de 2010

Donzela noite


Noite, cobiçada menina dos lindos fios,
Quem te adora esquece o sono e a aurora.
Toda noite sonora resseca a memória
Bela noite esconde a verdade roxa do dia de outrora.

Oh, encantos que me joga nos cantos,
Não sei se canto ou me encanto.
Teu doce copo de mel é fonte de desejo.
Deleito no teu leito o sonho do teu beijo
Ponche libertino que me deixa alto sem álcool.

Noite, agitada noite...
Consome minh’alma sem dor,
Eleva ao limite os sentidos, meus juízes,
Rasga meu corpo, me arrasta até o topo,
Quando então tudo se acalma...
Feche os olhos e diz que me adora.

Para finalizar essa curta história
Clamo a ela, bela noite...
Leve-me embora para longe
Onde só tu conheces o fim da resposta...

Quem és tu?
Pois sou eu quem te adora!

R. B. Figueiredo

4 comentários:

  1. Rafaaa... q liindo! x) Eu adooro as coisas q vc escreve! Te adooro primo! [pensava em kem heim? me contaaaa!!] =O rsrss.. lindo! Beeijo

    ResponderExcluir
  2. Obrigado Prima.
    Esse poema é antigo.
    Não é pra ninguém em especial. Só pra "Noite". Rss...
    Bjoo

    ResponderExcluir