segunda-feira, 24 de junho de 2013

Sobre as manifestações populares

O que o povo está pedindo?

Um Estado socialista, bons salários e menos impostos. E como se dará isso? Qualquer pessoa que tenha o mínimo conhecimento matemático, econômico e financeiro percebe claramente que a conta não fecha. E nunca fechará!

Os protestos convergiram em uma anarquia total, ou melhor, em um “caos de ideias claras”. O problema é que no meio dessa anarquia existem várias “coisas boas”, coisas que “ninguém aguenta mais”, ou “por tudo que está aí” e por conta dessas coisas boas envoltas em tantas outras “ideias obscuras”, milhares de pessoas de bem são carregadas, ludibriadas por uma falsa esperança.

O desejo do povo é consequência de uma cultura que vem sendo trabalhada há muitos anos, que incentiva o materialismo e o consumismo (tudo que se ganha é gasto com supérfluo: com bens materiais, desejos pessoais, egoísmos pessoais, e não com qualidade de vida, leia-se: saúde, educação, segurança, “futuro improdutivo” ou “velhice”; afinal o Estado garante tudo isso. Para que fazer poupança?), mas também se imbui aos poucos no imaginário coletivo que o socialismo/comunismo é algo bom e desejável, que é o salvador do povo de um sistema “fascista teocrático”, e muitos cristãos embarcam nessa lorota e esquecem de defender os preceitos de sua fé, persuadidos pelo “relativismo moral”. Já li muitos artigos e textos nestes últimos dias de pessoas ligadas a esquerda ou socialistas declarados, são todos favoráveis às agendas progressistas (a favor do aborto, a favor da libertinagem sexual, contra os preceitos cristãos, anticapitalistas, e por aí vai), não se engane!, quando você vota em alguém que é a favor dessa agenda você está concordando e dando seu voto para que essa agenda seja aprovada, e isso não incluí apenas a pessoa do político, mas o partido todo. Cito os artigos do Olavo de Carvalho para a melhor compreensão: http://www.olavodecarvalho.org/semana/031218jt.htm http://www.olavodecarvalho.org/semana/040101jt.htm http://www.olavodecarvalho.org/semana/040108jt.htm 

A coisa pode vir a ficar pior, bem pior! A bolsa da China fechou em queda de 5% esta noite, o Brasil só não está pior por causa da “Mãe China”, se não fosse a parceria o Brasil teria sucumbido nas recentes crises econômicas mundiais. E o cenário começa a ficar tenebroso! Cito o Rodrigo Constantino:
A política econômica é perceptivelmente um fracasso e só serve para dar um ar de “vida boa”, como bem explicou o Marcelo Cerri sobre o que é essa política econômica expansionista vivida no Brasil e na China: “imagina que você é um adolescente e seu pai faz um empréstimo de 500 mil no banco. Daí ele dá um carrão pra você, outro pra sua irmã, compra uma lancha, leva todo mundo pra passear em Paris etc. Você terá a impressão de que está rico, que seu pai anda trabalhando bem com o dinheiro, mas espere uns meses e verá! Analogamente acontece com o Brasil. A política econômica que o Brasil tem adotado desde a entrada de Mantega no MF é a mesma adotada nos anos 70 pelo governo Geisel e as consequências também são as mesmas.”. O pior que o que vemos é a coisa piorando: congelamento de preços e a imposição de vontades por fora do sistema democrático (imperfeito) que nós temos. E estamos seguindo os passos da nossa querida Argentina. Não demora e viveremos momentos de hiperinflação. Corra e compre o seu freezer! Ou seria: "Corram para as colinas!"?

E realmente tem gente que acha que a solução é mais Estado, mais Governo. Não é! Mas isso não significa que a solução seja a inexistência do Estado e nem a do Governo, eles são necessários, minimamente.

Ah! Para os revoltosos que não sabiam nem por que estavam “lutando” ou para aqueles que bravejavam “as 5 causas”, procurem ler pelo menos um pouco a respeito de cada coisa, e não se atenha apenas a resumos dos pensamentos progressistas, conservadores ou liberais. Essa cultura do brasileiro de acreditar nos resumos é que faz com que a mídia seja tão eficaz.

Boa sorte Brasil! Que Deus nos abençoe. Vamos precisar!


MARANATHÁ!