sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

As falácias de Az


Falta algo nestes alvos reflexos
São reflexos de um complexo estado funesto...
Quando as aptidões são expostas
Onde o emaranhado de papel se encurta
Lá que as letras são escusas...
Ressalta as dores de um poeta.

Confeccionam-se relatos, fatos, contos, boatos...
Despejam-se rios de sangue vivido
Formam tormentas de intrínseca veracidade
Tudo em crochê, ponto cruz, ou até em cuscuz...
Sem comédia para disfarçar
Conheça um confessionário particular.

Aqui se almeja toda glória ou derrota,
Consome toda pena incutida,
Destrói toda usura,
Estorna toda dívida externa.

Honesto e concreto,
Ilusório ou compulsório,
De forma inigualável ou irreal,
Fica escuso ou confuso,
Todo sentimento da pessoa presente.

Visto o desabafo com toda franqueza
Cede todo seu carinho por estas estrelas
Torne-se um astrônomo ideal
Por favor, cumpra seu devido trabalho.
Enquanto tento ser o funcionário do ano.


R. B. Figueiredo