A Lua
Um dia sonhei ver a Lua brilhar.
Até certo momento,
Quando finalmente ela radiou,
Linda e fascinante,
Naquele céu que estava nublado.
Ofuscou o brilho de todas as estrelas do céu,
Fez o homem que há aqui sorrir,
Ao olhar àquela luz intensa que clareava a escuridão,
Escuridão em que ele não queria mais habitar.
Então veio o outro dia
E da Lua ele foi afastado...
Ele sonhava, vivia a esperança,
De aquele ser celeste
Re-habitar e iluminar a noite traiçoeira.
Aquecer o frio da gelada madrugada,
E não mais viver na solitária escuridão.
Vem, ó Lua, completar
O infinito deste pequeno coração!
Quando enfim chegou seu perigeu
Vieste com todo poder que há em ti,
Atração gravitacional de grande magnitude,
Capaz de causar desastres em nações desavisadas,
Entretanto fez morada doce em meu coração.
Fique, ó Lua, a completar
O infinito deste pequeno coração.
R. B. Figueiredo